Eu vim para que todos tenham vida
Que todos tenham vida plenamente
Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor
Reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão
Onde está o teu irmão, eu estou presente nele
Hinário Litúrgico da CNBB
É muito fácil ser cristão em “tempos de paz” ou em situações que a hipocrisia e a indiferença bastam para ter um bom disfarce. Tratamos Cristo como uma maquiagem, um perfume, um discurso decorado ou uma forma de vestir… algo que usamos em situações adequadas e está ótimo, eu engano a minha consciência e as pessoas da comunidade, já basta.
Esse momento de crise escancara quem somos de verdade, estamos pensando somente em nós e Cristo passa longe disso tudo. O presidente, que diz usar a Bíblia como norte, defende a morte dos mais pobres em nome de deus, mas que deus? Os seguidores do presidente, na mesma linha. Se a vida tem pouco valor, por que não doam a sua em nome da economia? Deem exemplo! O Exemplo arrasta… Doem-se primeiro! Salvem a economia com seu próprio sangue.
Se a forma que estamos vivendo até aqui se resume em uma polaridade (“vida ou economia”), é evidente que estamos vivendo errado e precisamos repensar a nossa forma de organização. A humanidade constrói a sua organização e a pandemia deixa clara a necessidade de repensar os nossos rumos. Pois eu acho que, além de uma possibilidade de mutação/fortalecimento do vírus, o que impede que aconteçam novas pandemias?
Até antes da pandemia, todas as pessoas eram a imagem e semelhança de Deus, O que mudou? Setores do cristianismo brasileiro nunca serviram a Deus, mas sim ao dinheiro. Se não, Por que a vida do pobre vale menos (ou não vale nada) ?
Respondeu Jesus:
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração,
de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele:
Ame o seu próximo como a si mesmo”.
Mateus 22, 37–39